Wagner Moura revela motivo de se manter longe das redes sociais: “Prefiro viver a realidade”

O ator Wagner Moura voltou a comentar sobre sua ausência nas redes sociais durante a estreia da peça “Um Julgamento – Depois do Inimigo do Povo”, realizada na última quarta-feira (22/10), no Rio de Janeiro. Conhecido por manter sua vida pessoal de forma discreta, o intérprete de papéis icônicos como o Capitão Nascimento, em Tropa …

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O ator Wagner Moura voltou a comentar sobre sua ausência nas redes sociais durante a estreia da peça “Um Julgamento – Depois do Inimigo do Povo”, realizada na última quarta-feira (22/10), no Rio de Janeiro. Conhecido por manter sua vida pessoal de forma discreta, o intérprete de papéis icônicos como o Capitão Nascimento, em Tropa de Elite, afirmou que o afastamento das plataformas digitais é uma escolha de proteção emocional e foco no que realmente importa.

“Não tenho rede social e não sinto falta. Isso me protege de muita coisa desnecessária. A internet pode ser um lugar de muito ódio e ruído, e prefiro não me envolver com isso. Gosto de viver a realidade, olhar no olho, conversar, trabalhar… Isso é o que me alimenta”, declarou o artista em entrevista coletiva.

Mesmo reconhecendo que a presença online pode impulsionar a carreira, Wagner ressaltou que prefere manter um contato direto e mais humano com o público. “Eu respeito quem usa, é importante para muita gente, mas para mim não funciona. As críticas e elogios que importam, eu escuto pessoalmente”, disse.

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Atualmente, o ator integra o elenco do filme “O Agente Secreto”, dirigido por Kleber Mendonça Filho — o mesmo de “Bacurau” e “Aquarius”. O longa, que estreia nos cinemas brasileiros em 6 de novembro, foi escolhido pela Academia Brasileira de Cinema para representar o país no Oscar 2026, na categoria de Melhor Filme Internacional.

Na trama, Wagner interpreta um professor universitário que retorna a Recife, em plena década de 1970, durante o período da ditadura militar, para reencontrar o filho mais novo. O longa promete ser uma combinação de emoção, crítica social e a estética marcante do diretor pernambucano.

Sobre sua relação com a fama, Moura finalizou: “Já vivi o suficiente para saber que a exposição tem um preço. Prefiro manter o foco no trabalho e na arte — é isso que me move.”