O campo conectado: Skyros, o drone Agro de Dakila que desafia o tradicional

Em meio à paisagem rural de Mato Grosso do Sul, o Skyros surge como símbolo da capacidade de reinvenção do Brasil. Projetado para entregar resultados, rendimento elevado e operações com risco reduzido, abre caminhos para o avanço da agricultura sustentável no país. Desenvolvido pelo Instituto Dakila Pesquisas em parceria com a empresa Vertical Conect o …

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Em meio à paisagem rural de Mato Grosso do Sul, o Skyros surge como símbolo da capacidade de reinvenção do Brasil. Projetado para entregar resultados, rendimento elevado e operações com risco reduzido, abre caminhos para o avanço da agricultura sustentável no país. Desenvolvido pelo Instituto Dakila Pesquisas em parceria com a empresa Vertical Conect o primeiro eVTOL elétrico brasileiro com capacidade e autonomia previsto para operações agrícolas de grande escala.

Em 15 de novembro no Recanto Havalon, próximo a Campo Grande, o acontecimento: uma decolagem que prometia ser, antes de tudo, um marco relevante para a aviação agrícola do país. No solo, pesquisadores, engenheiros, técnicos e imprensa, acompanhavam cada detalhe com os olhos de quem vê mais do que tecnologia — vê história: – “Essa versão não apenas revoluciona a história do agro no brasil, mas é nossa obra de arte, que vai facilitar muito a vida dos produtores e atender toda a necessidade que temos hoje em termos de agricultura” relata com entusiasmo, Urandir Fernandes Oliveira, Presidente do grupo.

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Fruto de três anos de pesquisa do Instituto Dakila Pesquisas, em colaboração com a Vertical Conect, o Skyros rompeu as barreiras do setor ao se apresentar como o primeiro eVTOL agrícola totalmente elétrico fabricado e projetado no Brasil. O modelo apresenta oito motores de alta potência, oito hélices, e um tanque de 400 litros, tudo sustentado por baterias de alta densidade alimentadas por um sistema de recarga rápida em bases móveis. Com 5 metros de envergadura, 1,25 metro de altura, 3,80 metros de comprimento e 700 quilos, ostenta uma autonomia de voo que varia entre 50 e 60 minutos, posicionando-se muito além dos drones existentes mundialmente.​​

O drone – que mais aproxima-se de um “carro voador agrícola” do que de drones convencionais- é autorizado pela Agência Nacional de Aviação Civil sob registro OS-308202301, sendo apto para operações reais, o que reforça seu status de inovação legítima e consolidada. Mais do que um feito técnico, o voo inaugural foi acompanhado por especialistas independentes, técnicos e jornalistas que validaram a singularidade do projeto. Enquanto modelos internacionais alcançam, no máximo, 100 litros de capacidade e 17 minutos de autonomia, o Skyros cobre quatro vezes mais espaço, pulverizando até 450 alqueires por dia, com custo estimado de 150 a 170 reais por hora — um divisor de águas na democratização da tecnologia para o pequeno e o médio agricultor brasileiro.​ Seus sistemas de segurança oferecem pouso automático e paraquedas balísticos, inéditos no segmento, ampliando a confiabilidade da inovação até aqui escassa no mercado agrícola. O modelo pode ser programado para operar de forma totalmente autônoma ou remota, mapeando rotas e executando missões sem intervenção humana constante, uma promessa real de acessibilidade tecnológica no campo.​

Testemunhar a ascensão do Skyros é vislumbrar a confluência entre engenharia e especificamente social: ao unir sustentabilidade e custos reduzidos, torna-se também símbolo da inovação industrial brasileira nas mãos de empreendedores privados — sem subsídios públicos — e do potencial de transformar rotinas e sonhos do setor rural. Ao final do voo inaugural, entre aplausos e olhares de futuro, ficou a certeza de que a agricultura nacional ganhou não apenas uma máquina, mas uma ideia: a de que a tecnologia também pode ser feita aqui, para nossos campos e realidade.