Nenhum e-commerce prospera sem anúncios, afirma especialista Diego Santana

Gestor de tráfego de alta performance explica como potencializar os negócios por meio de propagando digital

A aceleração do processo de digitalização dos negócios, intensificada sobremaneira durante o período mais grave da pandemia de covid-19, fez com que a competição entre as plataformas de e-commerce ficasse ainda mais acirrada. Desse modo, se até alguns anos atrás a recomendação era de que as empresas precisavam “estar” na internet”, agora é imperativo que elas saibam se destacar no ambiente virtual.

A principal forma de fazer isso, segundo Diego Santana, gestor de tráfego de alta performance e especialista em comércio eletrônico, é por meio de anúncios.

“Os anúncios na internet, basicamente, são feitos pelas redes sociais e por sistemas de busca online, sendo o Google o principal deles. A questão é que a propaganda paga se tornou a ferramenta mais eficiente para alcançar um número ainda maior de consumidores”, explica o especialista.

Santana diz que, como as pessoas usam smartphones e acessam a internet quase o tempo todo, a publicidade digital precisa ser vista como um investimento, e não um gasto, pelas empresas. Do contrário, os negócios não serão capazes de conquistar novos clientes, ou serão subjugados por concorrentes que usam os anúncios digitais de forma mais intensiva.

“Mais do que conectar pessoas, as plataformas digitais se tornaram uma via pela qual as empresas podem alcançar novos consumidores. E o mais relevante é que, com as devidas configurações, é possível chegar ao público desejado. Ou seja, o seu anúncio não será mostrado para qualquer usuário da rede, mas para quem tem afinidade com os produtos e serviços que a sua loja oferece”, ressalta.

Além de anúncios estáticos, Santana sugere que as empresas explorem outros formatos, como vídeos e parcerias com influencers.

“Os vídeos precisam ser curtos e ter legenda, pois a maioria das pessoas não mantém o áudio ativado”, lembra o especialista. “Na prática, devem funcionar como iscas, levando o consumidor para o site de vendas”, acrescenta.

No caso dos influencers, ele recomenda que a estratégia seja utilizada quando a empresa já tem um certo grau de maturidade nas redes. As partes fazem um contrato comercial, por meio do qual o influencer se propõe a divulgar um produto ou serviço em troca de pagamento ou brindes.

“Não deixa de ser um anúncio, mas é mais segmentado e humanizado. Para funcionar, é preciso que o influencer tenha credibilidade com o público que o segue”, salienta.

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