Juliano Cazarré contesta sugestão de pausa na carreira e enfatiza rotina de trabalhador comum

Juliano Cazarré reacendeu o debate sobre a rotina intensa dos atores ao responder um seguidor que sugeriu que ele deveria tirar um tempo para “dar um descanso na imagem”. No ar como Jorginho Ninja em Três Graças, o artista deixou claro que não vê necessidade alguma de fazer longas pausas entre um trabalho e outro …

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Juliano Cazarré reacendeu o debate sobre a rotina intensa dos atores ao responder um seguidor que sugeriu que ele deveria tirar um tempo para “dar um descanso na imagem”. No ar como Jorginho Ninja em Três Graças, o artista deixou claro que não vê necessidade alguma de fazer longas pausas entre um trabalho e outro — e que essa cobrança não reflete a realidade de quem vive de atuação.

Ele explicou que o comentário é mais comum do que parece, mas que não corresponde ao ritmo profissional da maioria dos artistas. “Sempre aparece alguém dizendo que eu devia desaparecer um pouco antes de assumir outro papel. Mas isso não existe. Ator trabalha, e trabalha muito”, afirmou.

Cazarré também apontou que a noção de que o público se “cansa” de ver um artista em sequência acaba sendo repetida sem reflexão. “Falam como se fosse uma regra universal. Só que entre um projeto e outro eu tive um intervalo grande, mais de três meses. Nesse tempo, fiz teatro e ainda interpretei personagens completamente diferentes. Isso, para mim, já é renovação”, explicou.

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Para o ator, a comparação com qualquer outra profissão deixa tudo ainda mais evidente. “Qual trabalhador brasileiro descansa mais do que trinta dias no ano? A gente também vive assim. São onze meses de trabalho, um mês de férias. É a conta que funciona para todo mundo.”

Em tom bem-humorado, ele ainda brincou com sua rotina familiar. “Se eu parar para descansar imagem, meus filhos é que não descansam… porque não vai ter quem pague as despesas”, disse, rindo.

Cazarré, que emendou produções como Pantanal, Fuzuê e Volta Por Cima antes de Três Graças, afirmou que manter o ritmo é natural para ele. “Eu gosto de trabalhar. Me sinto vivo fazendo isso. Então, para mim, não tem essa de sumir para valorizar nada. O trabalho fala por si.”